terça-feira, 5 de abril de 2016

Programa Leite Saudável beneficia cerca de 7 mil produtores em 4 estados



 
 
 
Iniciativa lançada pela ministra Kátia Abreu já concedeu R$ 10 milhões
 em desonerações do PIS/Cofins a laticínios
  
 
 
Brasília (05/04/2016) - Os primeiros projetos submetidos ao Programa Leite 
Saudável, por meio do qual os laticínios têm benefícios no recolhimento do PIS/Cofins,
 já foram aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 Em seis meses, o Mapa habilitou 13 projetos, totalizando cerca de R$ 10 
milhões em desonerações e beneficiando 7 mil produtores no Espírito Santo, 
Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A meta do programa – lançado no ano
 passado pela ministra Kátia Abreu – é ajudar o setor lácteo a apoiar ações 
de assistência técnica rural, visando o aprimoramento dos produtores de leite.

De acordo com a Lei 13.137/2015, os projetos são desenvolvidos por pessoas 
jurídicas que compram leite in natura e o processam para venda, inclusive 
cooperativas. Por meio dessa lei, as empresas têm direito a recuperar 50% da 
contribuição de 9,25% do PIS/Cofins, desde que destinem o equivalente a 5% 
desses recursos a iniciativas que promovam a melhoria da qualidade e da 
produtividade dos produtores.

Cada laticínio elabora o projeto de assistência técnica rural mais adequado à sua 
realidade e estabelece metas e indicadores de monitoramento para atingir
 os objetivos, conforme os benefícios fiscais que dispõem através dos créditos 
 (PIS/Cofins).
“Temos buscado alinhar as políticas públicas de apoio ao produtor rural em sinergia 
com o setor lácteo. Esse é um programa que está conseguindo integrar o produtor, a 
indústria e o governo”, diz a coordenadora do Programa Leite Saudável, Charli Ludtke.
 “Diversos workshops, seminários e palestras foram realizados para aprimorar os 
projetos a serem submetidos pelos laticínios e hoje jpercebemos a qualidade das 
propostas que estão sendo aprovados pelo Mapa.”
Charli cita como exemplo Minas Gerais, onde foi aprovado um projeto sobre 
gestão da propriedade rural e implantação das boas práticas leiteiras, que devem ser 
adotadas pelos produtores após a realização de cursos de capacitação e visitas 
mensais de técnicos de campo. Já no Espírito Santo, um dos projetos aprovados trata 
de gerar maior renda com a produção de leite. Para tanto, as ações de visitas 
técnica e capacitações aos produtores estão focadas na redução de os custos de 
produção, melhoria da nutrição e da genética do rebanho leiteiro.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), Marcelo 
Martins, a execução dos projetos vai contribuir para o incremento da produção
 e da produtividade do setor, fatores essenciais ao aumento do mercado interno e 
ampliação das exportações. “As indústrias e cooperativas brasileiras vão investir, 
neste primeiro ano, em torno de R$ 100 milhões para a melhoria da competitividade 
e qualidade dos produtos lácteos”.
 
Foram enviados para o Mapa cerca de 207 projetos, totalizando mais 90 milhões de 
reais em projetos sob análise. O período de duração dos projetos é de até três anos.
 Para as empresas interessadas em mandar projetos acesse aqui e saiba mais.
 
Além dos 7 mil produtores que receberão assistência técnica rural, através dos
 créditos presumidos (PIS/Cofins), também foram selecionadas mais 3.680 propriedades 
leiteiras em GO, MG, PR, SC e RS para  integrar o Programa Leite Saudável.


Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
Cláudia Lafetá
claudia.lafeta@agricultura.gov.br
imprensa@agricultura.gov.br

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