segunda-feira, 18 de abril de 2016

Experiências impressionam participantes de Seminário Internacional


POLÍTICAS PÚBLICAS

Países da América Latina, Europa, África e Ásia se reuniram em Brasília para discutir a integração de sistemas de informações nas políticas públicas
Publicado em 07/04/2016 14h04
Exibir carrossel de imagensFoto: Lia de Paula/MDS
Brasília – Atentos a cada detalhe das palestras sobre sistemas de informações, os moçambicanos Gertrudes Jonas, do Ministério do Gênero, Criança e Ação Social, e Mariano Muivan, do Instituto Nacional de Ação Social, se surpreenderam com a experiência do Chile. Ao falar de integração de base de dados, o país é um especialista.
“O Chile apresentou uma base de dados bem consolidada. Toda a população tem um número único, logo que nascem, e os registros seguem a partir desse cadastro. O conhecimento que nós colhemos aqui com certeza irá ajudar no trabalho do dia a dia”, afirmou a moçambicana, que fez questão de convidar o chefe da divisão de Políticas Sociais do Ministério de Desenvolvimento Social do Chile, Luis Alejandro Díaz Silva, para uma visita a seu país.
A troca de experiências sobre integração e a qualificação das informações nos registros administrativos aconteceu noSeminário Internacional de Integração de Bases de Dados e Sistemas de Informações para Aperfeiçoamento de Políticas Públicas. O encontro, promovido nesta semana, em Brasília, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Banco Mundial, reuniu países da América Latina, Europa, África e Ásia. Junto com o Chile, também apresentaram suas experiências Austrália, Letônia, Argentina e Uruguai.
Em Moçambique, o modelo de cadastramento das famílias brasileiro teve forte influência. Segundo Muivan, a ficha do Cadastro Único para Programas do Governo Federal foi adequada à realidade do país. “O que precisamos agora é implementar esse cadastro único, porque só assim poderemos ver onde estão as nossas falhas.”
Para o chileno Diaz Silva, o seminário foi uma oportunidade de conhecer o que os outros países estão desenvolvendo. Ele explicou que a captação de dados de alguns países funciona apenas como um registro. Para outros, em um âmbito mais amplo, as informações sociais são relevantes para desenhar os programas sociais. “Não estamos todos avançando na mesma direção. Mas todos reconhecemos a importância do sistema da informação integrado para as políticas em geral.”
O chefe da divisão de Políticas Sociais do Chile ressaltou que todas as discussões do seminário são um grande passo para se alcançar um mundo sem pobreza. “Estou convencido que, com as experiências dos outros países, nós aprendemos muito. Cada país é distinto, mas ao ter a base das políticas, podemos aplicar da melhor forma em cada região.”
Não foram apenas os estrangeiros que se impressionaram com as palestras. O gerente executivo do Cadastro Único da Caixa Econômica Federal, Marcelo Paris, destacou o avanço dos países na integração das bases de dados. “O que vimos é que, em todos os países, foi a vontade política que moveu para ter a integração dos dados. Então, quando coloca o cidadão no foco do projeto e se tem vontade política, as políticas públicas acontecem.”
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