quarta-feira, 24 de junho de 2015

ONU Mulheres destaca políticas sociais na promoção da igualdade de gênero


23/06/2015 15:45
Organismo internacional destaca importância das ações do governo brasileiro para apoiar inserção social e econômica de mulheres. Diretora regional Luiza Carvalho se encontrou nesta terça-feira (23) com ministra Tereza Campello

Brasília, 23 – “O que chama atenção na América Latina – e, em especial, no Brasil – é o nível de políticas ofertadas para a inserção social. E que determinam também a qualidade da inserção da mulher no mercado de trabalho, como a do aumento do salário mínimo e os programas condicionados de transferência de renda. Aliado a outras políticas, isso tem impactado de forma consistente e sustentável na participação social e econômica das mulheres”, destacou a diretora Regional da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) para a América Latina e Caribe, Luiza Carvalho.

Ubirajara Machado/MDS

Ela esteve nesta terça-feira (23), em Brasília, com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. “O foco das nossas políticas não é exclusivamente nas mulheres. É na pobreza.
Mas, ao alcançarmos este objetivo, chegamos a este público e melhoramos a vida de milhares de mulheres no Brasil”, explicou Tereza Campello.

No encontro, a ministra ressaltou a importância do papel das mulheres no sucesso do Bolsa Família, onde 93% das 14 milhões de famílias que recebem a transferência de renda têm a mulher como responsável pela retirada do dinheiro. As mulheres ainda representam 67% das 1,8 milhão de matrículas feitas pela população de baixa renda no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

No campo, as ações também têm dado o papel de protagonista às mulheres. Entre os participantes do Programa de Fomento às Atividades Rurais, que alia assistência técnica a recursos não reembolsáveis, 79% são do sexo feminino. E, nas compras do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as mulheres devem ser 30% dos agricultores familiares que participam.

“A construção da política que fizemos foi de assumir que não se consegue chegar à população de baixa renda somente com políticas universais. Se você quer inverter essa lógica e garantir acesso à renda e a serviços, tem que se construir um caminho que dê uma oferta diferenciada a estes que estão mais distantes do poder público”, concluiu Tereza Campello.

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