quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Muitos países se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil, afirma diretor do PNUD

Posted: 19 Nov 2014 07:10 AM PST
O diretor do Escritório de Apoio a Políticas e Programas do PNUD, Magdy Martínez-Solimán, avaliou em entrevista ao Blog do Planalto que o Brasil se tornou referência para outros países na redução das desigualdades e no combate à fome. Ele está participando do I Seminário Internacional Mundo Sem Pobreza (WWP na sigla em inglês) e compôs nesta terça-feira (19) mesa sobre o tema: “É possível um mundo sem pobreza?” Ele destacou o papel da geração de empregos.
Magdy Martínez-Solimán ressaltou que o Brasil praticamente alcançou os Objetivos do Milênio em menos de uma geração. Foto: RafaB/Gabinete Digital-PR.Magdy Martínez-Solimán ressaltou que o Brasil praticamente alcançou os Objetivos do Milênio em menos de uma geração. Foto: RafaB/Gabinete Digital-PR.
“Brasil é um país de extraordinária importância pelos êxitos que alcançou internamente e também como uma referência para outros países, sobretudo para países grandes de renda média que se espelham nos êxitos das políticas sociais do Brasil para conseguir resultados similares. Se você analisa a última década, a produção de empregos em torno dos 20 milhões é absolutamente incomparável, só a China pode se comparar com o Brasil nesse registro”, declarou.
Martínez-Solimán apontou a duplicação do salário mínimo como feito histórico e um dos principais indutores da redução das desigualdades. Ressaltou também que o fato de o Brasil ter praticamente alcançado os Objetivos do Milênio em menos de uma geração tornou o País objeto das atenções de outras nações com problemas similares. “Isso é extraordinariamente difícil de fazer, mas foi feito; foi feito no Brasil e é um grande êxito para o País e é um grande êxito para o mundo”, disse.
Como desafio futuro, ele apontou a necessidade do País em manter o foco de conquistar objetivos quanto à erradicação total da pobreza, à redução da desigualdade, à eliminação de fome, à proteção do meio ambiente e à questão da água e saneamento.
“Tem que aumentar o volume de sustentabilidade e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, e no desafio da sustentabilidade, a redução de desigualdades dentro dos países e entre países é, eu creio, o desafio fundamental para o futuro, para a agenda pós 2015”, finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário