sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Expansão do parque eólico aumenta participação de renováveis na matriz elétrica brasileira

Posted: 25 Sep 2014 12:12 PM PDT
A participação das fontes de energia renováveis na matriz elétrica brasileira, que atualmente é
 de 78,4%, será elevada ao patamar de 86,1% em 2023. A expansão na geração de energia eólica
representará fatia significativa deste crescimento. No final de 2012, o setor eólico representava
 cerca de 2% de toda a capacidade instalada no Brasil. Até o final de 2023, essa fatia deverá
chegar a 11%. Os dados são do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE-2023).
Energia_Eolica_Renovavel_limpa_expansao

Apenas em 2015, está prevista expansão de 6 gigawatts (GW) da capacidade instalada de
energia eólica no Brasil. Isso levará o País a ocupar a segunda posição em expansão de
 eólica no mundo, atrás apenas da China, e superando a Alemanha. Em 2014 a produção
de energia solar brasileira era cerca de 4,5 GW e a projeção para 2015 é de 10,5 GW.
A presidenta Dilma Rousseff comentou esse crescimento nesta terça-feira (23),
em entrevista a jornalistas após a Cúpula do Clima, na sede das Nações Unidas em 
Nova Iorque.
“Nós teremos a segunda maior expansão do mundo no ano que vem, se os demais países 
mantiverem a expansão de hoje. É muito significativo (…), porque é uma presença de 
uma fonte alternativa muito importante e, ao mesmo tempo, uma fonte que está 
estabilizando o seu custo, está reduzindo seu custo de kilowatt instalado e também
aumentando seu grau de eficiência”, avaliou.
Em relação ao potencial de geração de energia eólica, o País ocupava a 15ª posição
em 2013 e deverá alcançar a 10ª este ano. Em 2015 deverá chegar à 7ª posição do
 ranking mundial. Atualmente, o país tem cerca de 200 parques eólicos em operação.
O grande potencial do setor no Brasil tem atraído investidores de países como Espanha,
 Bélgica, Portugal e Itália, e contribuído para reduzir o custo da energia eólica. O próximo
leilão, previsto para o dia 28 de novembro, tem 708 projetos inscritos, totalizando mais 700
megawatts na matriz energética brasileira.
Redução de emissão de CO²
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a geração de
energia eólica no Brasil evitou a emissão de um milhão de toneladas de CO² na atmosfera
 no primeiro semestre de 2014 e contribuirá para que o País chegue ao final do ano com um
recorde de 3,25 milhões de toneladas mitigadas – duas vezes mais do que o total reduzido
em 2013.
A estimativa do setor é que a redução da poluição do ar graças à energia eólica se intensifique
 nos próximos anos porque o país está investindo pesadamente na área. Em média, são
R$ 15 bilhões anualmente na construção de parques eólicos, expandindo de forma
 significativa a geração desse tipo de energia e contribuindo para reduzir a emissão
de gases poluentes na atmosfera.
Saiba mais sobre a expansão de energia eólica no Brasil

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