quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tabaqueiras brasileiras assumem compromisso de não mais veicular propaganda de derivados do tabaco em pontos de venda.


A medida, contudo, só deve estar totalmente cumprida após um ano.
As empresas Souza Cruz e Philip Morris Brasil se comprometeram neste mês, na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, a se abster de exibir nos locais de venda, em todo o território nacional, pôsteres, painéis ou cartazes de propaganda comercial de seus produtos, nos termos do art. 3º da Lei nº 9.294/96, com redação dada pela Lei nº 12.546/11.
O acordo prevê multas de R$100.000,00 por evento de descumprimento notificado pelo Ministério Público e não sanado no prazo de 15 dias.
O compromisso concedeu, contudo, o prazo de seis meses, prorrogável por mais três mediante solicitação, para o início da sua vigência.
A concessão fundamentou-se nos prazos mínimos de nove meses normalmente concedidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa quando há determinações de mudanças para a indústria do tabaco, conforme as últimas três resoluções da Diretoria Colegiada da Autarquia.
A esses prazos devem ser somados mais aproximadamente dois ou três meses que, costumeiramente, levam os Termos de Ajustamento de Conduta para serem homologados pela Instância Superior da Instituição Estadual.
A propaganda comercial de cigarros nos pontos de venda, portanto, deve ainda levar mais um ano para deixar de ser vista.
Oportunamente, comunicaremos a data de início da vigência do acordo.
Prazos como esses, como dito acima, são naturalmente concedidos.
Lamentável, contudo, foram os 18 meses de inércia do governo federal, que somados aos aproximados doze meses do decurso do inquérito ministerial da Amata, somam dois anos e meio de atraso na entrada em vigor de uma política de saúde pública que poderia ser facilitada pela regulamentação da medida.
Em todo o caso, o acordo foi um grande avanço, e aproveitamos para agradecer a participação ativa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor - Procon de São Paulo, e as manifestações de apoio de associações de defesa do consumidor e de combate ao tabagismo, no inquérito.
Por fim, dentre as notícias do mês, destaca-se que finalmente o mundo reconhece, embora com medidas tímidas, os perigos dos cigarros eletrônicos, como anunciamos desde o seu aparecimento.
Boa leitura!
Silvio Tonietto 
Diretor-Geral
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Resumo mensal de notícias sobre o tabagismo e o alcoolismo:
14/04/2014 - O Estado de São Paulo - (Veja o que eles fazem com o nosso dinheiro) Marinha suspende pregão de mais de 180 mil garrafas de bebida alcoólica. Força alega que licitação não a obrigaria a adquirir os produtos, mas abre sindicância para investigar se houve excessos. Entre os produtos que seriam licitados estão 2.574 garrafas de "aguardente/ caninha, incolor, similar a 51"; 131.200 latas de cerveja "similar Skol ou Brahma" e 3.045 garrafas de 900 a 1000 ml de conhaque "similar a Dreher". Há ainda dez tipos de licor: de 215 garrafas de Amarula a 150 frascos de Frangelico, passando por outros produtos, como Curaçau Blue, creme de cassis e Cointreau (139 garrafas cada) e licor de cacau similar a Stock (277 unidades). Há ainda espaço para vinhos: 1.025 garrafas de 750 ml de branco seco, 347 de porto e 3.380 de tinto. O pedido inclui uísque (1.053 litros de escocês similar a Johnnie Walker Red Label oito anos, e 907 litros do uísque 12 anos), além de Martini, rum, vodka, saquê e vermute (este, Cinzano, 187 garrafas)

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