sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mundo econômico se reúne em Davos para debater desafios na saúde e meio ambiente

Uma pequena cidade de fala alemã, fundada durante a idade média nos Alpes suíços, e com uma população de pouco mais de 11 mil habitantes, será o centro do mundo político e econômico até 25 de janeiro. Em Davos, a mais alta cidade da Europa, está sendo realizada a 44ª edição anual do Fórum Econômico Mundial, com a presença da elite dos políticos, chefes de Estado, ministros e executivos de organizações internacionais e de grandes empresas globais e de países emergentes, como Kris Gopalakrishnan, presidente da Confederação da Indústria da Índia, e Aliko Dangote, presidente e CEO da Dangote Group da Nigéria, que atua na área financeira.

A presidenta Dilma Rousseff participa pela primeira vez do encontro, ao lado também de intelectuais e jornalistas. O tema do forum neste ano é uma proposta de reforma do mundo, com seus possíveis impactos para a sociedade, políticos e negócios – “The Reshaping of the World: Consequences for Society, Politics and Business”. Meio ambiente e saúde estarão entre os temas dominantes do encontro, segundo informações divulgadas pelos organizadores do evento. “Nosso objetivo é desenvolver percepções, iniciativas e ações necessárias a responder aos desafios correntes que estão emergindo”, afirmam eles. Os 2.500 participantes, vindos de cerca de 100 países, vão analisar os grandes desafios relativos à saúde e ao ambiente neste início de século XXI.
Segundo os organizadores da reunião, o modelo econômico atual causa um desperdício maciço. Mudanças rumo a uma economia circular teriam o potencial de agregar valor a 100 milhões de toneladas de material descartado no prazo de cinco anos, o que renderia benefícios econômicos de pelo menos US$ 500 milhões com a economia de material e criaria 100 mil novos empregos em vários setores chave, afirma a entidade.
O Fórum Econômico Mundial foi fundado em 1971 por Klaus Schwab, um professor de administração na Suíça. Além das reuniões, produz vários relatórios de pesquisa e engaja seus membros em iniciativas setoriais específicas. Tem posição de observador no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e está sob e está sob a supervisão do Conselho Federal suíço. Sua mais alta esfera de governança é o Conselho da Fundação, órgão formado por 22 membros que incluem o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair e a rainha Rânia da Jordânia.

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