terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Associação Mundial Antitabagismo - AMATABR

 nosmoke@uol.com.br por  amata112.mktnaweb.com 
10:13 (2 minutos atrás)


Apesar de tudo, Feliz 2014 sem tabaco!
2013 foi o ano em que o lobby da indústria do tabaco e o governo federal mantiveram inertes, pelo segundo ano consecutivo, ações para cumprimento dos já legalizados ambientes livres da fumaça do tabaco e proibição de publicidade nos pontos de venda no Brasil (arts. 49 e 50 da Lei nº 12.546/2011).
Vale lembrar que esse lobby conseguiu postergar a obrigatoriedade de advertências e mensagens em 30% da área frontal dos maços de cigarro para janeiro de 2016 (§ 6º da Lei 9294/96, com redação dada pelo 49 da lei nº 12.546/2011), apesar do compromisso do governo brasileiro de adotar tal medida a partir de 03/02/2009, de acordo com o art. 11, item "1.b.iv", cc art. 36, item "2", da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, aprovada pelo Brasil em 03/11/2005.
2013 foi também o ano em que a indústria do tabaco, graças à Ministra Rosa Weber, à revelia do Plenário do STF, como determina a Lei e protestado pela Advocacia Geral da União e pela Amata, manteve a produção de cigarros mentolados e com aditivos, na sua maioria cancerígenos, proibida desde 14/09/2013 pela Resolução nº 14/2012-Anvisa.
É de se pensar quem vai pagar a conta pela fabricação desses produtos, com venda proibida a partir de 14/03/2014!
Estamos certos de que o poder das instituições legalmente constituídas, a boa-fé, a dignidade e o respeito hão de prevalecer em 2014, ao menos em consideração às 27 mil vítimas de câncer de pulmão anunciadas para o próximo ano, das quais 90% são decorrentes do cigarro. Por sinal, em dezembro, o tempo entre a descoberta desse tipo de câncer e a morte do cantor Reginaldo Rossi, tabagista, foi de apenas dez dias...
E no fechar das cortinas de 2013, a Anvisa declarou que vai "mobilizar forças no Congresso Nacional" para a adoção de embalagens genéricas para os cigarros no Brasil.
O que se pode esperar do Congresso Nacional?
Por fim, neste mês o Fantástico reforçou o anúncio do INSS de que o Instituto vai cobrar de motoristas, especialmente embriagados, que causarem acidente de trânsito a aposentadoria ou pensão da vítima ou da família.
Simples assim, e tão aguardado para se ver concretizado em 2014, apesar dos inúmeros recursos e instâncias judiciais no Brasil.
Boa leitura!
Silvio Tonietto
Agora só não se motiva a parar de fumar quem não quer!!!
Palestra "Preparação para Deixar de Fumar" e Revista "Pare de Fumar Agora!", disponíveis on linewww.paredefumaragora.com.br
"30 minutos que valem uma vida"
Resumo mensal de notícias sobre o tabagismo e o alcoolismo:
10/12/2013 - UOL - (Ledo engano!) Senado uruguaio legaliza produção e comércio de maconha. Presidente uruguaio terá dez dias para sancionar a proposta, considerada única no mundo. Após essa etapa, os congressistas terão 120 dias para regulamentar a lei, e então começará a produção e a venda de maconha de forma controlada pelo Estado, que criará um registro de consumidores e distribuirá a substância em farmácias e casas especializadas. Segundo o governo, o objetivo da lei é tirar poder do narcotráfico e reduzir a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas. Embora o governo pretenda competir com o narcotráfico estabelecendo preços de mercado, por exemplo, US$ 1 (R$ 2,30) por grama, organizações de usuários asseguram que essa meta será difícil de ser cumprida
10/12/2013 - Diário de Pernambuco (Correio Braziliense) - (Olha ai!) Cigarros eletrônicos levam os usuários a fumar ainda mais, mostra estudo realizado entre quase 76 mil jovens. De acordo com o novo artigo, publicado no Journal of Adolescent Health e realizado a partir de dados de uma pesquisa epidemiológica da Coreia do Sul, jovens de 13 a 18 anos que mostraram interesse em parar de fumar com a ajuda do dispositivo não só continuaram com o vício, como passaram a fumar em dobro. Um mês depois de adotar o método alternativo, os tabagistas estavam, na verdade, consumindo tanto o cigarro normal quanto o eletrônico. Além disso, os pesquisadores estão preocupados com um percentual de adolescentes que nunca experimentou o cigarro tradicional, mas é fumante habitual do eletrônico. O estudo indicou que esse é o caso de 1,4% dos coreanos. "Esses equipamentos representam um novo padrão de vício em nicotina entre adolescentes", alerta o principal autor do artigo e pesquisador do Centro de Controle, Pesquisa e Educação sobre Tabaco da Universidade da Califórnia, em São Francisco. O especialista também destaca que, em três anos (de 2008 a 2011), o uso de cigarro eletrônico pelos adolescentes coreanos aumentou 20 vezes

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