terça-feira, 30 de abril de 2013

Começam a funcionar clínicas especiais para ex-presos políticos


Começam a funcionar clínicas especiais para ex-presos políticos

Cinco clínicas especializadas em saúde mental para ex-presos políticos atingidos pela ditadura civil-militar de 1964/1987 começam a funcionar nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. Essas clínicas são resultantes de uma parceria firmada entre organizações não governamentais de saúde mental, universidades e o Ministério da Justiça, por meio da Comissão de Anistia.

Cinco clínicas especializadas em saúde mental para ex-presos políticos atingidos pela ditadura civil-militar de 1964/1987 começam a funcionar em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. São resultantes de parceria entre ONGs de saúde mental, universidades e o Ministério da Justiça, por meio da Comissão de Anistia. Há um mês, esse projeto realiza o que chama de conversas públicas das clínicas de testemunho, que recolhe sugestões para a capacitação profissional de técnicos para que atuem em demandas específicas dos ex-presos políticos.

Entre as sugestões encaminhadas aos coordenadores do projeto inclui-se a realização de estudos para incluir esse tipo específico de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta não foi descartada pelo Ministério da Saúde, mas ainda se encontra em fase inicial de estudos. Em São Paulo, a criação das clínicas tem apoio da Assembléia Legislativa.

Madre Cristina
A linha de trabalho predominante no trabalho das clínicas inspira-se nos princípios seguidos pelo Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo. A referência técnica e política do trabalho é a madre Cristina Sodré Dória, religiosa da congregação de santo Agostinho,falecida em 1997. Além de educadora,era psicóloga e diretora do Instituto Sedes Sapientiae. Seu nome está também incluído em todas as iniciativas ligadas a reconquista da democracia do Brasil.

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